quinta-feira, 19 de maio de 2011

Cap 19. Asa de morcego perna de barata

Meses se passaram, erros e acertos (mais erros do que acertos - confesso por minha parte) tudo como havia de ser mudou com o tempo, apenas o meu sentimento permanece o mesmo, porem não em mesma quantidade de antes, um tamanho mil vezes maior, agora vivo pensando: O que você fez? me diz então qual foi o feitiço que você leu no caderno do seu vizinho? que me deixo sem caminho a trilhar se não for junto ao seu? Me diga qual foi a promessa que você pagou para aquele tal santo que em troca pediu minha vida?

- Uma asa de morcego mais duas pernas de barata, olho de águia e cérebro de lesma.
Mencionando talvez algumas palavrinhas que os sábios chamariam de mágicas " hastio calunbazio espirró degnil fuera" Porque sim, foi aquele cérebro de lesma que me deixou com pensamentos lerdos, bobos, sonsos quando lembro de você, e aquelas asas de morcego eu sei que são elas que me fazem voar pra mais perto de você todas as noites nem que seja em pensamentos e fico te espionando, decorando cada gesto seu, observando toda a sua vida mesmo que de longe com olhos atentos de águia e corro sem cessar feito pernas de barata ao seu encontro aonde você estiver, só para poder te abraçar, te beijar, cantar um dos versos meus que são seus, talvez apenas te olhar, apenas me encantar e deixar com que esse feitiço dure para SEMPRE.


"Eu diria que tomaria de novo por todas as manhãs essa porção, que é o que me faz abrir os olhos para nunca mais fechar."

Nenhum comentário:

Postar um comentário